
Sobre
A Mascarenhas-Martins é uma estrutura de criação artística, programação e mediação cultural fundada em 2015, no Montijo, com direção artística de Levi Martins e Maria Mascarenhas.
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A Mascarenhas-Martins começou a formar-se, enquanto ideia, no momento em que Maria Mascarenhas e Levi Martins começaram a conversar sobre o que sentiam que fazia falta nas suas formações em teatro e cinema: pensar a relação com o espectador, ou seja, o cariz público da actividade artística.
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Depois de vários anos a imaginar possibilidades, foi a vinda para o Montijo que fez com que fizesse sentido avançar com a fundação de uma companhia, uma vez que a nível local não tinha existido nenhum projecto semelhante.
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Desde a sua fundação, a Mascarenhas-Martins foi sempre pensada enquanto estrutura multidisciplinar, com particular dedicação ao teatro, à música e aos audiovisuais (cinema documental).
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Para além de ser a plataforma para as criações artísticas de Maria Mascarenhas e Levi Martins (e de outras pessoas com que se identificam), a Mascarenhas-Martins sempre desenvolveu um trabalho de intervenção cultural através de iniciativas como conversas, encontros, concertos, leituras encenadas, entre outras actividades.
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A criação artística é pensada como a materialização de um gesto de liberdade por parte de quem a propõe, não devendo ter como ponto de partida uma preocupação acerca de como vai ser recebida.
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À criação artística não deve ser exigida qualquer adaptação ao gosto do público, uma vez que o público é composto por uma enorme diversidade de indivíduos, cada qual com as suas características.
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A actividade artística e cultural é política, na medida em que contribui, de forma directa ou indirecta, para o estabelecer de um território simbólico no seio de determinada comunidade.
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A Mascarenhas-Martins tem como referência companhias cuja actividade se iniciou no período que antecedeu a Revolução e que, depois do 25 de Abril, se dedicaram a uma actividade idealista, que sonhou com a possibilidade de um país em que a Cultura seria um dos pilares da cidadania.
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O idealismo revolucionário, que em muitos casos levou a uma desilusão quanto à possibilidade de transformação da sociedade, pode ser pensado como um terreno trabalhado ao longo de décadas pelas gerações passadas.
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A cultura entendida como cultivo do espírito pode e deve ser pensada como fonte de prazer, embora um prazer exigente que é o contrário da recompensa imediata; o prazer de um investimento individual cujo único lucro é intelectual e sensível.
Equipa
André Alves Formador Clube de Teatro, técnico de Ação Pedagógica, técnico de luz e palco
André Eusébio Técnico de som
António Santiago Design gráfico, comunicação, gestão de redes sociais
Carlos Oliveira Consultoria de gestão
Filipe Peuch Apoio técnico, apoio à comunicação, músico
Joana Miranda Apoio à gestão administrativa e financeira
João Jacinto Actor, formador Clube de Teatro, técnico de Ação Pedagógica
Levi Martins Programação cultural, direcção de produção, realização, imagem e som de projetos audiovisuais, coordenação de edições, comunicação, produção musical, músico
Luana Santos Fotografia
Lúcia Rocha Apoio à bilheteira
Maria Julieta Almeida Produção, coordenação de bilheteira, apoio à gestão administrativa, apoio à comunicação, técnica de Ação Pedagógica
Maria Mascarenhas Direcção de produção, coordenação técnica, encenação, desenho de luz, coordenadora e técnica de Ação Pedagógica, formadora Clube de Teatro
Mundifisco II Contabilidade
Nídia Santos Assistência de produção, frente de sala, apoio à bilheteira, apoio técnico
Tiago Alves de Matos Produção executiva, acolhimento, bilheteira
Apoios
A Companhia Mascarenhas-Martins é uma estrutura financiada pela República Portuguesa — Cultura / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal do Montijo e Junta de Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro
Parceiros
Ateneu Popular de Montijo
Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro
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